sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dia Nacional da Mata Atlântica

Em 27 de maio de 1560, o Padre Anchieta assinou a "Carta de São Vicente", onde descreveu a biodiversidade das florestas tropicais.

Esta sexta-feira, 27 de maio, marca o Dia Nacional da Mata Atlântica, mas não temos muito que comemorar.
Segundo estatísticas do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, o bioma perdeu 311 quilômetros quadrados de floresta em dois anos – UM ABSURDO!
Os números foram divulgados na quinta-feira (26) pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que avaliou a situação de remanescentes da vegetação original em 16 estados que fazem parte do bioma:
Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.

O atlas também aponta os municípios que mais desmataram a Mata Atlântica no biênio 2008-2010.

Quatro dos cinco primeiros municípios do ranking são mineiros: Ponto dos Volantes e Jequitinhonha, na região do Vale do Jequitinhonha, e Pedra Azul e Águas Vermelhas, no Norte do estado. Andaraí, na Bahia, completa o rol dos campeões de desmate.
A Semana Nacional da Mata Atlântica, que termina nesta sexta-feira, foi criada para valorizar a ecorregião, considerada Patrimônio Nacional pela Constituição Federal de 1988.
Em 21 de setembro de 1999, um decreto presidencial instituiu a data de 27 de maio como o Dia da Mata Atlântica.


O tema sustentabilidade e meio ambiente é amplamente discutido mas os interesses ficam na esfera particular. Empresas, políticos, agricultores todos falam por si.
Enquanto a sociedade civil não entender que o seu papel é fundamental na concretização das mudanças necessárias para o desenvolvimento sustentável do pais, o Brasil viverá um verdadeiro faroeste sócio econômico e ambiental.

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